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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografía:  www-bubok-es.translate.goog

 

JOSÉ ANTONIO ROYUELA GARCÍA

(     ESPAÑA  )

  

Antonio José Royuela García é licenciado em Ciências da Educação e licenciado em Psicopedagogia. Entre suas publicações estão:

-Finalista do II e III Concurso Internacional de Poesia Erótica Red Owl.
- Poemas integrados em antologias realizadas pelo Centro de Estudos de Poesia.
- Poemas e histórias reunidos na coletânea intitulada “O Sótão das Luciérnagas”.
- Carta de amor incluída no livro intitulado "Hidden Dreamers".
E-mail: rapsodico_47@hotmail.com

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.  No. 10 735                       Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

REFLEXIÓN

En las respuestas
a preguntas sin contestación,
es donde la profundidad confusa
de un escote pronunciado,
la claridad difuminada
en el límite de una corta falda,
el rastro de un tacón de aguja
o la trampa de unos muslos
y unas pantorrillas
bajo el señuelo unas medias,
actúan como hechuras desleales de la pasión.

En las nubes y en las sombras
de un rumbo incierto como
la lengua alrededor
de la noche hecha pezón,
labios rojos, húmedos y trémulos
al son de unos dedos pianistas,
cartografía de relieves
en un mapa de piel
o más de un cuerpo
entre fronteras del espacio deseado,
dosifican las traiciones amordazadas
ineludibles de los sueños.

En el temple de la reflexión
y en el sosiego,
que dan a la memoria
las historias breves,
comprendo como el pubis
en la comisura
de unos labios lujuriosos,
los ojos no acabados
tras la lencería que se desviste,
dos torsos en duelo
o el tiempo medido
en unos poros sudorosos cohabitan
en las infidelidades a los sentidos.

 

TE HALLO Y ME PIERDO

Te hallo
en los labios de la noche,
en la melaza de tus pezones,
en la querencia de tus oquedades
y en el buen hacer de tus manos
y me pierdo

en los besos ausentes
de una boca nómada,
en la sombra de unos turgentes
y distanciados senos,
o en el vaivén
de unas caderas infidentes.

Te hallo
en la mirada cómplice,
en el ímpetu de las embestidas,
en tus brazos y en tus piernas enredaderas
sofocando el deseo de la pasión.

Y me pierdo
En el holocausto de tu intransitable
Y escarchado amor,
en los orgasmos, rescoldos del diluvio,
en lo cóncavo y lo convexo de tu hermosa geografía
al verme desterrado en ella.

Te hallo
en la batalla cuerpo a cuerpo
hecha cama y en tu gemir
cuando pides que azote tus nalgas
mientras la luz de tus ojos
solicitan continuidad en el movimiento
de nuestros torsos adheridos,

y me pierdo
en la orilla sin mar
que aleja tu espalda,
en la angustia de saberte acariciada
en el fuego de otro calendario
o en la imagen rota
de un despertar abrazado a tu ausencia.

En este círculo
de hallarte y perderme
es donde la necesidad de la certeza
es un cielo en aquelarre.     

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

REFLEXÃO

Nas respostas
a preguntas sem resposta,
é onde a profundidade confusa
de um decote pronunciado,
a claridade apagada
no limite de uma curta saia,
o rastro de um salto de agulha
ou a armadilha de uns músculos
e umas panturrilhas
sob as iscas de umas meias,
atuam como mãos de obras desleais da paixão.

Nas nuvens e nas sombras
de um rumo incerto como
a língua arredor
da noite feita mamilo,
lábios rubros, úmido e trêmulos
ao som de uns dedos pianistas,
cartografia de relevos
em um mapa de pele
ou mais de um corpo
entre fronteiras do espaço desejado,
dosificam as traições amordaçadas
inevitáveis dos sonhos.

No temperamento da reflexão
E no sossego,
que dão à memória
as historias breves,
compreendo como o púbis
na comissura
de uns lábios luxuriosos,
os olhos não acabados
detrás da lingerie que se desveste,
dos torsos em duelo
ou o tempo medido
em uns poros suorentos coabitam
nas infidelidades aos sentidos.

 

TE ACHO E ME PERCO

Eu te encontro
nos lábios da noite,
no melaço de teus mamilos,
na querência de tuas cavidades
e no bem fazer de tuas mãos
e me perco

nos beijos ausentes
de uma boca nômada,
na sombra de uns florescentes
e distanciados seios,
ou no vaivém
de umas cadeiras infiéis.

Eu te acho
na mirada cúmplice,
no ímpeto das investidas,
em teus braços e em tuas pernas trepadeiras
sufocando o desejo da paixão.

Eu me perco
No holocausto de teu intransitável
E gelado amor,
nos orgasmos, na brasa do diluvio,
no côncavo e no convexo de tua formosa geografia
a ver-me desterrado nela.

Eu te encontro
na batalha corpo a corpo
feita cama e em teu gemer
quando pedes que açoite tuas nádegas
enquanto a luz de teus olhos
solicitam continuidade no movimento
de nossos troncos aderidos,

Y me perco
no banco sin mar
que afasta tuas costas,
na angustia de saber-te acariciada
no fogo de outro calendário
ou na imagem rota
de um despertar abraçado à tua ausência.

Neste círculo
de achar-te e perder-me
é onde a necessidade da certeza
é um céu em conventículo.

 

 

*

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Página publicada em abril de 2024


 

 

 
 
 
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